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Ano 3 - Edição 833 - Fortaleza - Junho de 2013


domingo, 27 de maio de 2012

"Há setores no governo, como os ministérios do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia, que defendiam o veto total à lei, mas nós sabemos que dentro do governo há uma grande disputa entre desenvolvimentistas e ambientalistas."

Pepe Vargas, Izabella Teixeira, Luís Inácio Adams e Mendes Ribeiro anunciam vetos ao Código Florestal

CÓDIGO FLORESTAL: VETO PARCIAL 

DIVIDE OPINIÃO DE RURALISTAS E 

AMBIENTALISTAS

A decisão da presidente Dilma Rousseff de vetar 12 trechos do Código Florestal dividiu ambientalistas e ruralistas. Enquanto os primeiros lamentaram que o veto ao código não tenha sido integral, representantes do agronegócio afirmaram que, à primeira vista, o anúncio do governo foi "mais palatável" que o esperado.
O engenheiro agrônomo do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo (Cena-USP) Luiz Antônio Martinelli gostaria de ter visto um veto total ao Código Florestal, mas acredita que o governo fez o possível dentro do atual clima político.
"Em termos de meio ambiente acho que a lei deveria ter sido totalmente derrubada, mas nós sabemos que isso seria politicamente muito difícil, então estou meio feliz porque pelo menos uma parte foi vetada", disse.
"Dilma não tem agora uma base suficientemente forte para que ela pudesse ter vetado a lei toda. Por outro lado, a Rio+20 está chegando, e acho que se a presidente não tivesse vetado pelo menos parte da lei a participação do Brasil na conferência seria desastrosa."
No entanto, o acadêmico diz que tampouco tem certeza de que a presidente Dilma Rousseff teria vetado completamente a lei, mesmo que tivesse condições para isso --por conta do intenso debate que ocorre no Brasil entre desenvolvimento e conservação.
"Há setores no governo, como os ministérios do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia, que defendiam o veto total à lei, mas nós sabemos que dentro do governo há uma grande disputa entre desenvolvimentistas e ambientalistas."
MATA CILIAR
A ativista do Greenpeace para a Amazônia, Tatiana de Carvalho, disse que o grupo avalia que os vetos da presidente Dilma Rousseff não foram suficientes para deixar o texto do novo Código Florestal satisfatório.
"Esperávamos que a presidente vetasse tudo, porque os cortes que o governo fez não serão suficientes para garantir a proteção ao meio ambiente."
A ativista diz que há diversos aspectos ocultos em detalhes técnicos da lei que podem ser perigosos, como a definição das áreas de proteção de mata ciliar.
"Atualmente a margem dos rios na Amazônia é definida de acordo com seu ponto maior e o texto (apresentado pelo Congresso) prevê que seja usada o ponto médio."
Carvalho afirma que o Greenpeace vai tentar colher assinaturas para um projeto de lei de iniciativa popular que garanta o desmatamento zero.

Já o presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Cesário Ramalho, disse que "num primeiro momento" a entidade "avalia bem" as decisões da presidente Dilma Rousseff, porque o código não foi vetado totalmente.
"Ficamos felizes que a presidente tenha resistido a provocação para que vetasse uma lei que já está há tantos anos em discussão no Parlamento."
Mas Ramalho ressalva que isso não significa que os produtores rurais estejam completamente satisfeitos com a feição que o Código está tomando.
"O Brasil certamente vai perder áreas de plantio, mas exatamente quanto é algo que ainda temos que calcular."
DEBATE
Ramalho acredita, no entanto, que os deputados ruralistas vão aceitar reabrir as discussões com base nos vetos sem procurar retomar as discussões do zero.
"Claro que há elementos radicais nos dois lados (ambientalistas e ruralistas), mas do nosso lado são uma minoria. A maioria dos deputados com quem temos contato tem falado a favor do caminho do meio".
Para o novo presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Homero Pereira (PSD-MT), a decisão de Dilma foi "mais palatável" do que o previsto.
"Não estou vendo os cortes (vetos) como um grande impacto, mesmo porque o ministro (da Agricultura) Mendes Ribeiro garantiu no anúncio que estão garantindo a proteção ambiental, sem reduzir a área de produção. Se isso é verdade, ótimo", afirmou à agência "O Globo".
Ele afirmou, porém, que só poderá analisar as mudanças em detalhe quando a Medida Provisória que modifica o código for publicada, na segunda-feira.
 .BBC DO BRASIL

domingo, 13 de maio de 2012

JM MEIO AMBIENTE: A DESTRUIÇÃO QUE VEM COM AS ÁGUAS DO GUAPIAÇU

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A SOCIEDADE CACHOEIRENSE DIZ NÃO À BARRAGEM E SE MOBILIZA PARA EMBARGAR O PROJETO

NO RIO DE JANEIRO, UM TERÇO DO 
TERRITÓRIO DO MUNICÍPIO DE 
CACHOEIRAS DE MACACU PODE FICAR 
SUBMERSO, DEVIDO A CONSTRUÇÃO DA 
BARRAGEM DO RIO GUAPIAÇU


RIO DE JANEIRO - ( DO CORRESPONDENTE NILMAR MARQUES) -Uma sequência de atos públicos irá marcar a posição da sociedade civil organizada de Cachoeiras de Macacu frente ao anúncio da construção de uma barragem no Rio Guapiaçu, no terceiro distrito.

A chamada "Semana de Mobilização Contra a Barragem do Rio Guapiaçu" acontecerá no período entre 14 e 21 de maio, com múltiplas ações ocorrendo em diversos pontos da cidade, buscando propagar o movimento de contraposição ao projeto da barragem e levantar assinaturas para embasar uma petição de embargo ao projeto.

Segundo os organizadores - ambientalistas, educadores, agricultores, artistas e grupos culturais do município e de cidades vizinhas - o projeto da barragem que foi apresentado pelos órgãos estaduais está sendo conduzido "de maneira arbitrária, obscura, sem ouvir as comunidades afetadas e com grande potencial de destruição ambiental, perda de área cultivável e deslocamento forçado de mais de 2000 pessoas" (texto retirado do manifesto publicado no facebook pelos organizadores).

A programação inclui manifestos durante o show do grupo Jota Quest (dia 14/05) no centro da cidade, no desfile cívico do aniversário do município (15/05), Mostra de Cinema nas escolas (com exibição de filmes produzidos na cidade), e culminância com três dias de um Festival de Música e Artes Contra a Barragem (18, 19 e 20/05) a ser realizado na Ilha Vecchi - ponto exato onde o paredão da represa seria construído.
Todas as atividades serão filmadas e fotografadas, dando origem a uma campanha nacional contra a barragem por meio de vídeos e mobilização virtual. No dia 21/05,

Dia Mundial da Água, haverá um grande ato no centro da cidade para entrega simbólica do abaixo-assinado contra a barragem à Câmara de Vereadores, Ministério Público e posterior envio à ALERJ. Mais informações podem ser encontradas no facebook, digitando "Semana de Mobilização Contra a Barragem do Rio Guapiaçu"na caixa de pesquisa.

PS : A MATÉRIA É ASSINADA POR WELLINGTON LYRA

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