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Ano 3 - Edição 833 - Fortaleza - Junho de 2013


domingo, 29 de maio de 2011

CÓDIGO FLORESTAL PODE ALTERAR O CLIMA





CIENTISTAS ALERTAM:VERSÃO


ATUAL DO CÓDIGO FLORESTAL 


PODE CAUSAR MUDANÇAS NO CLIMA

RIO – Quatro dos cientistas brasileiros que fazem parte do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), da Organização das Nações Unidas (ONU), alertaram para o possível agravamento sobre o clima com a entrada em vigência da atual versão do Código Florestal aprovada pela Câmara. 


Segundo eles, o aumento da pressão sobre as áreas de florestas comprometerá os compromissos internacionais firmados em 2009 pelo Brasil na Conferência de Copenhague, de diminuir em até 38,9% a emissão de gases de efeito estufa (GEE) e reduzir em 80% o desmatamento na Amazônia até 2020.


Os cientistas, que são ligados à Coordenação de Programas de Pós-Gradução de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ), falaram sobre o assunto durante um seminário que abordou as conclusões de um relatório do IPCC sobre energias renováveis, realizado na última quinta-feira.


Para a cientista Suzana Kanh, as posições internacionais assumidas pelo país serão prejudicadas, se o Senado não mudar o texto do código aprovado pela Câmara ou se a presidenta da República, Dilma Rousseff, não apresentar vetos.


“O impacto do código é muito grande, na medida em que o Brasil tem a maior parte do compromisso de redução de emissão ligada à diminuição do desmatamento. Qualquer ação que fragilize esse combate vai dificultar bastante o cumprimento das metas brasileiras”, afirmou.


A cientista alertou que haverá mudanças climáticas imediatas no Brasil e na América do Sul com o aumento da derrubada de florestas para abrir espaço à agricultura e à pecuária, como vem ocorrendo no Cerrado e na Amazônia.


“Com o desmatamento, há o aumento da liberação de carbono para a atmosfera, afetando o microclima, influindo sobre o regime de chuvas e provocando a erosão do solo, prejudicando diretamente a população”.


O cientista Roberto Schaeffer, professor de planejamento energético da Coppe, disse que a entrada em vigor do Código Florestal, como aprovado pelos deputados, poderá prejudicar o investimento que o país faz em torno dos biocombustíveis, principalmente a cana, como fontes de energia limpa. “Hoje os biocombustíveis são entendidos como uma das alternativas para lidar como mudanças climáticas.


No momento em que o Brasil flexibiliza as regras e perdoa desmatadores, isso gera desconfiança sobre a maneira como o biocombustível é produzido no país e se ele pode reduzir as emissões [de GEE] como a gente sempre falou”, disse.


O geógrafo Marcos Freitas, que também faz parte do IPCC, considerou que o debate em torno do código deveria ser mais focado no melhor aproveitamento do solo, principalmente na revitalização das áreas degradadas.


-O Brasil tem 700 mil quilômetros quadrados de terra que já foi desmatada na Amazônia, e pelo menos dois terços é degradada. Se o código se concentrasse nessa terra já seria um ganho, pois evitaria que se desmatasse o restante.


A área de floresta em pé é a que preocupa mais, continua, pois a tendência, na Amazônia, é a expansão da pecuária com baixa rentabilidade, afirmou.
Para ele, haverá impactos no clima da região e do país, se houver aumento na devastação da floresta decorrente do novo código.


-Isso é preocupante, porque a maior emissão de (GEE) histórica do Brasil, em nível global, tem sido o uso do solo da Amazônia, que responde por cerca de 80% de nossas emissões.
Nas últimas conferências [climáticas], nós saímos bem na foto, apresentando cenários favoráveis à redução no desmatamento na região. Agora há uma preocupação de que a gente volte a níveis superiores a 10 mil quilômetros quadrados por ano”.


A possibilidade de um retrocesso ambiental, se mantida a decisão da Câmara sobre o código, também foi apontada pelo engenheiro Segen Estefen, especialista em impactos sobre os oceanos.


“Foi decepcionante o comportamento do Congresso, uma anistia para quem desmatou. E isso é impunidade. Uma péssima sinalização dos deputados sobre a seriedade na preservação ambiental. Preponderou a visão daqueles que têm interesse no desmatamento. Isso sempre é muito ruim para a imagem do Brasil”, disse.


O diretor da Coppe, Luiz Pinguelli, enviou uma carta à presidente Dilma Rousseff, sugerindo que ela vete parte do código, se não houver mudanças positivas no Senado. Secretário executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Pinguelli alertou para a dificuldade do país cumprir as metas internacionais, se não houver um freio à devastação ambiental.


“O problema é o aumento do desmatamento em alguns estados, isso é um mau sinal. Com a aprovação do código, poderemos estar favorecendo essa situação. Seria possível negociar, beneficiando os pequenos agricultores.


Mas o que passou é muito ruim”, afirmou Pinguelli, que mantém a esperança de que o Senado discuta com mais profundidade a matéria, podendo melhorar o que foi aprovado na Câmara. (FONTE JB)

quarta-feira, 25 de maio de 2011

JM POLÍTICA NACIONAL

A Presidente vai vetar trechos do texto do Código Florestal que considera equivocados”


CÓDIGO FLORESTAL APROVADO PELA CÂMARA IRRITA DILMA, DIZ FONTE DO PLANALTO
BRASÍLIA- “A presidente Dilma Rousseff ficou irritada com a aprovação do Código Florestal na Câmara dos Deputados. Segundo a agência Reuters, a Presidente garantiu a uma fonte do governo que vetará os trechos do texto que considera equivocados, caso a base governista não consiga promover mudanças no Senado. De acordo com essa fonte, Dilma afirmou antes da votação que esperava a derrota do governo mas estava confiante de que a base governista conseguirá fazer as mudanças na votação no Senado.
De acordo com a fonte governista, que pediu para não  ser identificada,, Dilma afirmou antes da votação que” esperava a derrota do governo, mas se disse confiante de que a base governista conseguirá fazer as mudanças na votação no Senado”.
A Câmara aprova texto do novo Código Florestal mas  o Planalto vê com bons olhos o nome do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) como relator da matéria no Senado.

Na votação de terça-feira, o governo concordou com o texto do relator Aldo Rebelo (PC do B-SP) com algumas ressalvas, mas foi contrário a uma emenda proposta pelo PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer, que, entre outros pontos, tira do governo federal a exclusividade de regulamentar o uso dasáreas de preservação permanente,( APPs ).

Na avaliação do governo, segundo a fonte do palácio, a emenda peemedebista anistia desmatadores e, durante a sessão em que ela foi aprovada, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), chegou a falar em nome de Dilma e afirmou que a presidente considerava a emenda "uma vergonha para o Brasil". 
Após semanas de embate, negociações e troca de acusações, a Câmara aprovou  na terça, (24) o texto da reforma do Código Florestal com alterações que significaram uma derrota para o governo.
Uma emenda aprovada por 273 votos a 182 rachou a base do governo levando os principais partidos governistas, PT e PMDB, para lados opostos. O texto da emenda consolida a manutenção de atividades agrícolas nas APPs, autoriza os Estados a participarem da regularização ambiental e deixa claro a anistia para os desmates ocorridos até junho de 2008.

 A Câmara aprovou com 410 votos a favor e 63 contra o texto base do Código Florestal redigido por Aldo Rebelo. Entre outros pontos, o Código define a isenção da reserva legal para as propriedade de quatro módulos (20 a 400 hectares, dependendo do Estado), ponto que o governo é contra. A emenda e o texto de Aldo foram considerados um retrocesso pelos ambientalistas que se revezaram na tribuna para fazer críticas à proposta.

O Código Florestal determina como deve ser a preservação de rios, florestas e encostas, combinada com a produção de alimentos e a criação de gado. Desde 1965, quando foi criado, o Código Florestal passou por várias modificações. Há 12 anos o Congresso tenta discutir um novo texto.

Em outubro de 2009, Aldo assumiu a relatoria. Apresentou um documento que foi alvo de críticas de ambientalistas e ruralistas. Ao longo do trabalho, o deputado foi acusado de defender os interesses do agronegócio e promover a anistia de desmatadores.

Questionado sobre seu texto final, Aldo disse que era "o possível", negando o alinhamento com os ruralistas e pedindo que a proposta seguisse para o Senado.

"Como relator, não aguento mais amarrar e desamarrar esse fecho de lenha e carregá-lo por mais tempo. É o momento de votarmos e deixarmos que o Senado realize seu trabalho", disse.
Na campanha eleitoral, Dilma se comprometeu a não autorizar projetos que estabelecessem a redução de reserva legal e das APPs.

Mesmo prevendo que perderia a votação, o governo liberou a análise da proposta para destravar a pauta da Câmara que tem 11 medidas provisórias, sendo que a maioria perde a validade na próxima semana. O PMDB, principal aliado, já tinha se comprometido a não votar mais nada se o código não fosse analisado.

Nos últimos dias, o governo chegou a fazer concessões. O ministro Antonio Palocci (Casa Civil) fez uma série de reuniões para tentar ajustar o relatório de Aldo, mas não encontrou previsão regimental para a última aposta que tratava das APPs.

Como a discussão da matéria foi interrompida há duas semanas, nenhuma nova emenda poderia ser apresentada. O Planalto chegou a ampliar a proposta feita na véspera para tentar conseguir o apoio da base aliada.

Uma última cartada seria flexibilizar as APPs de matas ciliares (de rio) não só para propriedades de quatro módulos, que ficaram em 20%, mas também estabelecer um escalonamento para as APPs em terras de até 10 módulos. "O governo chegou com uma proposta muito boa, mas tarde demais", disse o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN).

O governo também resistia a isenção da reserva legal para os quatro módulos. Queria que o texto de Aldro trouxesse apenas previsão para agricultura familiar, mas o relator insistiu em incluir pequenos proprietários. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, a medida deixará 15 milhões de hectares, o equivalente ao território do Acre, sem reflorestamento.

sábado, 21 de maio de 2011


INUNDAÇÃO DO NÚCLEO DE UM REATOR COM 400 TONELADAS DE ÁGUA DO MAR


JAPÃO: MAIS PROBLEMAS NUCLEARES COM INUNDAÇÃO DA ÁGUA DO MAR EM HAMAOKA
A operadora Chubu Electric Power Co. informou que danos nos canos do sistema de condensação de vapor da usina nuclear de Hamaoka, no Japão, causaram a inundação do núcleo de um reator com 400 toneladas de água de mar.
O incidente ocorreu durante os trabalhos para realizar um "fechamento a frio", processo em que o combustível nuclear é estabilizado para encerrar as operações. O fechamento da usina foi um pedido do premiê japonês, Naoto Kan, diante do risco de um terremoto atingir o local.
A operadora vai investigar a causa dos danos aos canos, que tem cerca de 3 cm de diâmetro. Neles, é injetada a água do mar para reduzir a temperatura ambiente e condensar o vapor de volta à água.
Segundo a agência de notícias Kyodo, funcionários encontraram danos nos canos que ficam ao lado do sistema de recirculação, responsável por ajustar o volume de água dentro do reator. Eles encontraram ainda uma tampa de metal de cerca de 20 cm de diâmetro e cerca de 3,5 quilos caído próximo ao local.
A Chubu Electric suspeita que a tampa de metal tenha atingido os canos na queda e afirma estar checando todo o sistema de encanamento por mais danos.A água encontrada vai ser diluída e dessalinizada para prevenir qualquer corrosão causada por sal.
Na quinta-feira (19), a empresa afirmou que cerca de 5 toneladas de água chegaram a vazar do sistema de condensação para dentro do núcleo do reator antes da descoberta do vazamento.
Um terremoto de magnitude 9,0, seguido de um tsunami, atingiu em 11 de março a usina nuclear de Fukushima Daiichi, na costa nordeste do país, danificando o sistema de refrigeração e causando vazamento de radiação.
Diante da extensão da crise, a pior desde o acidente em Tchernobil, Naoto pediu o fechamento das usinas mais suscetíveis a terremotos de grande magnitude.
 A empresa de energia elétrica japonesa Chubu Electric Power anunciou nesta segunda-feira a suspensão dos trabalhos da central nuclear de Hamaoka (no centro do país e a sudoeste de Tóquio), após um pedido do governo em nome da segurança da população na região altamente sísmica.
"Decidimos suspender a exploração dos reatores 4 e 5 e adiar a retomada da atividade do reator 3 da central nuclear de Hamaoka", declarou o presidente da empresa, Akihisa Mizuno.
 Usina nuclear de Hamaoka na cidade de Omaezaki, Província de Shizuoka, no centro do Japão

A unidade 3 da central com cinco reactores está paralisada para reparos, enquanto as unidades 1 e 2 estavam fechadas. A empresa, que produz e distribui energia elétrica no centro do Japão, acatou assim um pedido do primeiro-ministro, Naoto Kan, feito na sexta-feira.
A planta de Hamaoka fica no litoral do Pacífico em Tokai, área de confluência de três placas tectônicas e onde se teme que ocorra nos próximos 30 anos um terremoto de 8 graus de magnitude na escala Richter.
Em seu pronunciamento de sexta, Kan disse acreditar que todos os reatores da planta, localizada na Província de Shizuoka, deveriam ser paralisados até que existam medidas suficientes de segurança, no médio e no longo prazo, para enfrentar um tsunami ou terremoto de elevada magnitude.
"Essa é uma decisão tomada após refletir sobre a segurança das pessoas", disse o chefe de governo japonês, que previamente reconheceu que a resposta de seu gabinete à catástrofe de 11 de março foi "inadequada em vários aspectos".
A decisão do primeiro-ministro de paralisar mais uma usina ocorre enquanto o Japão vive uma persistente crise nuclear ao não ter conseguido controlar a situação na planta de Fukushima, cujos reatores ficaram sem sistema de refrigeração pelo terremoto de 9 graus e tsunami de 11 de março.
Na sexta-feira, o Executivo indicou que haverá uma tentativa de atenuar os possíveis problemas de abastecimento de energia em consequência da paralisação de Hamaoka. Desde 11 de março, quatro usinas nucleares estão inoperantes. As centrais entraram em parada automática por causa do forte terremoto, o que provocou uma redução no abastecimento de energia no Japão.
A paralisação de Hamaoka, que será realizada dentro de alguns dias, é uma decisão sem precedentes desde o desastre de março. O presidente da Chubu Electric, Akihisa Mizuno, declarou nesta segunda-feira que a interrupção da central atende a necessidade de priorizar o bem-estar da população local e de recuperar a confiança da sociedade de energia nuclear.
Para melhorar a segurança da planta, o governo pediu, por exemplo, a construção de diques de segurança para enfrentar um eventual tsunami de grandes dimensões. Isso é algo, no entanto, que pode demorar anos para ser implementado, o que levanta dúvidas sobre o abastecimento energético na região central do Japão, onde fica a usina.
A região, a 200 quilômetros ao sudoeste de Tóquio, é um importante núcleo industrial do país. Nessa área ficam as plantas da Toyota e da Suzuki. Por enquanto, a paralisação representará 3,6 milhões de quilowatts a menos durante o quente e úmido verão, segundo a Kyodo.

Nos próximos dias, o Japão terá em operação somente 20 dos 54 reatores de que dispõe. Enquanto isso, os técnicos da Tokyo Electric Power (Tepco), dona do centro de Fukushima Daiichi atingidas pelo tsunami, estão cada vez mais perto de começar a reparar o resfriamento no interior da unidade 1.

sexta-feira, 20 de maio de 2011




OBAMA TENTA AMENIZAR TENSÕES

 COM ISRAEL E REAFIRMA 

AMIZADE ENTRE OS DOIS PAISES.

O presidente Barack Obama, tentou amenizar a tensão com Israel e reiterando  que a relação dos dois países é de amigos. Ao lado do premiê israelense, Binyamin Netanyahu, na Casa Branca, ele não citou a proposta feita na véspera de criar um Estado palestino, nas fronteiras de antes da guerra de 1967, que incluiria territórios ocupados pelos israelenses.

Já Netanyahu disse que está disposto a comprometer-se com a paz no Oriente Médio, mas rejeitou a proposta de Obama sobre as fronteiras.

Os dois líderes reuniram-se na Casa Branca um dia após Obama ter declarado apoio à antiga solicitação palestina de formar um Estado com base naquelas fronteiras.

Em declaração a jornalistas no Salão Oval, Obama disse que reiterou sua opinião a Netanyahu nesta quinta. Os dois líderes reconheceram diferenças de ponto de vista".
Obama afirmou que Estados Unidos e Israel têm "laços extraordinários", enquanto Netanyahu disse que ele e Obama "ainda podem trabalhar juntos pela paz. 

O discurso causou reação imediata de Israel, que rejeitou o plano e fez com que Netanyahu chegasse em Washington nesta sexta-feira em meio à tensão com o colega americano.
Poucas horas depois do discurso de Obama, Netanyahu respondeu que a criação de um Estado palestino nos termos de Obama é inaceitável e deixaria Israel com fronteiras indefensáveis. No avião rumo a Washington, um assessor do israelense chegou a dizer que Obama não entendia a realidade da região.

Na sexta-feira (20), Obama focou seu pronunciamento aos jornalistas nas preocupações comuns dos EUA e de Israel com a situação na Síria e o programa nuclear iraniano e ressaltou que, na questão das negociações com os palestinos, a segurança do Estado judeu é uma prioridade americana.

-Tivemos uma conversa longa e produtiva sobre uma variada gama de assuntos, como a onda de revoltas na região, o que tem acontecido em países como Egito e Síria, assim como a oportunidade que estas mudanças apresentam", disse Obama, em um pronunciamento de palavras calculadas a jornalistas americanos.

"Nosso principal objetivo continua -deve ser proteger a segurança de Israel, ao lado de um Estado palestino funcional e seguro", disse Obama. "Claro que há diferenças entre nós, em linguagem e ideias, mas isso acontece entre amigos", completou.

O presidente  americano afirmou ainda que garantiu a Netanyahu que "a paz real só pode acontecer se Israel estiver seguro", mas fez a ressalva de que os EUA acreditam em "um Estado israelense seguro, não vulnerável, mas que resolva as questões dos dois povos".
Obama também ecoou Israel na rejeição à participação do grupo islâmico Hamas nas negociações de paz.

O grupo, que comanda a faixa de Gaza, assinou um acordo histórico de reconciliação com o rival Fatah, que comanda a Cisjordânia, e outras facções palestinas. O acordo inclui a formação de um governo interino e eleições. Com um governo único, o Hamas entraria nas negociações de paz com Israel.

"É muito difícil Israel negociar com uma parte que não reconhece seu Estado. Isso levanta sérias questões sobre o acordo feito entre Hamas e Fatah. O Hamas é dedicado ao terror e não reconhece direito de Israel de existir".

"Desta discussão, eu mais uma vez reafirmo a extraordinária relação entre EUA e Israel. Juntos, podemos trabalhar em um novo período de paz e prosperidade na região, que passará por grandes mudanças", repetiu Obama, em um grande esforço para reaquecer as relações.

Já Netanyahu disse que seu país "valoriza os esforços [de Obama] para avançar no processo de paz", e que "todos querem paz, mas [Israel] querem uma paz genuína, que dure de fato, uma paz baseada na realidade e em fatos".

"Teremos que aceitar alguns fatos, não podemos aceitar a volta às fronteiras antes de 1967. Elas não são realistas, não levam em conta as mudanças demográficas que que ocorreram desde então. Os palestinos precisam aceitar essa realidade", afirmou o premiê israelense.

O líder de Israel disse ainda que não pode negociar com um governo palestino apoiado pelo Hamas, organização terrorista que lançou milhares de foguetes contra Israel e é comprometido com sua destruição". "Eles atacaram inclusive você, sr. presidente, por ter matado Osama bin Laden", acrescentou, dizendo ainda que "Abbas tem uma escolha a fazer: ou fica ao lado do Hamas ou escolhe a paz com Israel".

Netanyahu falou ainda sobre a questão dos refugiados palestinos. "Eles querem que filhos e netos desses refugiados sejam aceitos por Israel, mas isso não vai acontecer, isso é uma realidade.

 O problema dos refugiados precisa ser resolvido, mas não será resolvida por Israel. Discuti todas essas questões com o presidente Obama, temos diferenças de opinião mas também coisas em comum, buscamos alcançar a paz entre Israel e a ANP", afirmou.

O premiê disse ainda que seu país "quer trabalhar com os EUA para alcançar uma paz que não ameace a segurança de Israel". "Assumo essa responsabilidade. A história não dará ao povo judeu uma nova chance, por isso, nos próximos meses, quero trabalhar ao seu lado para alcançar uma paz genuína com nosso vizinhos palestinos e garantir um futuro melhor para Israel e para toda a região", finalizou.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

GOVERNO CID RUMO AO SERTÃO CENTRAL

  
HÁ UM ESTIGMA QUE UNE E MARCA A FAMILIA GOMES AO DESTINO DE LIBERTAÇÃO E GRANDEZA DO POVO CEARENSE...
NO PASSADO, O CAMINHO DAS ÁGUAS. NO PRESENTE, INFINDÁVEIS OBRAS ASSISTENCIAIS  E ESTRADAS, MODERNIZANDO, MELHORANDO, A VIDA SOFRIDA DE NOSSA GENTE DO SERTÃO E CIDADE.
AGORA, O CAMINHO DEFINITIVO 
PARA ASSISTÊNCIA MÉDICA E 
 SAÚDE DO POVO NO SERTÃO CENTRAL.


VEJA O O QUE CID GOMES TEM A DIZER PRA VOCÊ SOBRE O SERTÃO CENTRAL:
Governador Cid Gomes convida a população para participar da escolha do município onde será construído o Hospital Regional do Sertão Central.
Veja o vídeo editado no YouTube:

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