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Ano 3 - Edição 833 - Fortaleza - Junho de 2013


domingo, 3 de abril de 2011

NO DIA 28 DE ABRIL, DILMA ASSINA DECRETOS "CAATINGA SUSTENTÁVEL"

SEMANA NACIONAL DO BIOMA CAATINGA NO CEARÁ SERÁ ABERTA  NA ASSEMBLÉIA SEGUNDA-FEIRA, (25).

A Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira;  o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Roberto Cláudio, e o presidente do Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente (Conpam), Paulo Henrique Lustosa da Costa, farão oficialmente, na próxima segunda-feira (25), às 15 horas, no plenário do Poder Legislativo, a abertura da Semana Nacional do Bioma Caatinga no Ceará.

 No dia 28, em Brasília, uma audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília,  abordará a  Proposta de Emenda Constitucional  (PEC) que propõe transformar o cerrado e a caatinga em patrimônios nacionais. À tarde, no Palácio do Planalto, solenidade de assinatura,  pela presidenta Dilma Rousseff dos decretos do programa Caatinga Sustentável e da Comissão Executiva do PP da Caatinga.

A programação que se estenderá até o dia 30, alcançará diretamente 68 municípios.  Na abertura da semana, em alusão ao Dia Nacional da Caatinga que se comemora, anualmente, a 28 de abril,  será entregue a Medalha Ambientalista Joaquim Feitosa, de cujo Comitê da Reserva da Biofesta da Caatinga,  reúne-se, para análise dos currículos e a respectiva escolha do agraciado com a honraria de 2011. 

A cada ano, por lei, a medalha  destinada-se a homenagear seja uma pessoa física ou jurídica, alternamente. Este ano será a vez da pessoa física. A partir do dia 26 debates e palestras acontecerão, no hotel Oásis Atlântico (Av. Beira Mar, 2.500), com  visita  pelas autoridades e participantes, à exposição de experiência exitosas do Bioma Caatinga trazidas do Interior cearense.
A primeira palestra caberá a Coordenadora do Projeto Mata Branca, Tereza Farias. Ela mostrará  resultados de seu trabalho à frente do projeto.  Em seguida  haverá explanação  de  representantes do Ceará e da Bahia, destinatários do projeto  Mata Branca:  Antônio Luís Mota, do assentamento Luar do Sertão em Quiterianópolis (CE) e de Arthur Sampaio e  Edimilson Nascimento, ambos,  da cidade de Curaça, a 592 km de Salvador,  Bahia. Ainda, pela manhã, Alexandrina Sobreira, Presidente do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Caatinga usará da palavra.

 Em seguida  mesa redonda e  palestra de Indaya Silva e Silva do Comitê Estadual da Caatinga da estado da Bahia.  O Presidente da Reserva da Biostera de Bardenas, Don José Antônio Gayarre Bermejo, juntamente, com Luiz Carrica Narvaiz,  da Comissão do Governo da Reserva de Bardenas, da Espanha, usarão da palavra relatando suas impressões. 

No expediente da tarde,  Rodrigo Castro, da Associação Caatinga do Ceará fala sobre a criação de unidades de conservação na caatinga. A mesa dos trabalhos terá participação de representantes do Ministério do Meio Ambiente, da Associação Caatinga, Conpam, Semace e Funceme.

 Pela Bahia participa a técnica da Secretaria do Meio Ambiente, Sarah Maria Alves. Caberá a Ricardo Marques apresentar os resultados do Projeto de Desenvolvimento Hidroambiental, o  PRODHAM  que atua realizando obras e serviços voltados para a preservação e recuperação de áreas degradadas. Já o Projeto Aguadas da Bahia será enfocado por  Roque Aparecido da Silva.

O uso sustentável da biodiversidade da caatinga: tecnologias e manejo será o tema da uma das mesas com a explanação da técnica da Universidade de Pernambuco, Márcia Vanusa da Silva. O professor  PhD em zootecnia, catedrático (aposentado) da UFC,  hoje pesquisador da Embrapa e Universidade Vale do Acaraú,  João Ambrósio de Araújo Filho enfocará as tecnologias aplicadas ao manejo sustentável da caatinga. O Projeto São José será tema da palestra de Raimundo de Pinho Gomes e Nicolas Fabre.

O programa de regularização fundiária será abordado por representantes do Incra, da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Idace e do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Expositor: Ricardo Durval. Luciano Mattos, da Embrapa abordará os pagamentos dos serviços ambientais , enquanto Jorge Vivan, consultor do Banco Mundial discorre sobre  metodologias e projetos em execução de serviços ambientais.

Haverá ainda uma explanação sobre hortas pedagógicas por  representantes da Bahia. Sistemas de  energias renováveis  nos processos produtivos agrícolas sustentável, bem como formação de agentes ambientais e patrimoniais da Região dos Inhamuns é o enfoque a ser dado pela Fundação Bernardo Feitosa. O setor ceramista, programa e produção mais limpa será abordado por  Fernando Antônio Ibiapina Cunha da Cerâmica Torres.                            

No dia 27, José Ricardo Araújo Lima explanará sobre planos de manejos agroflorestais e agrossilvipastoris  (modalidade dos Sistemas Agroflorestais,  em que se combina árvores, cultura agrícola, forrageira e/ou animais numa mesma área ao mesmo tempo ou de forma seqüencial, sendo manejados de forma integrada). Ainda no mesmo dia, expediente da tarde, haverá uma mesa para discutir-se a integração dos setores governamentais, terceiro setor, parlamento e sociedade civil para implementação de políticas públicas no Bioma Caatinga. Com participação de representantes do governo estadual, Conpam, Assembléia Legislativa, Aprece e Pacto dos Inhamuns.

Já no dia 28, em Brasília, uma audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília,  abordará a  Proposta de Emenda Constitucional  (PEC) que propõe transformar o cerrado e a caatinga em patrimônios nacionais. À tarde, no Palácio do Planalto, solenidade de assinatura,  pela presidenta Dilma Rousseff dos decretos do programa Caatinga Sustentável e da Comissão Executiva do PP da Caatinga.

Das 68 cidades do Interior do Estado cearense, contempladas com o Mata Branca, em seis delas onde há  intervenção direta do projeto  a programação  da Semana da Caatinga será extensa:  Crateús, Independência, Novo Oriente, Parambu,  Quiterianópolis e Tauá. Nos demais municípios, onde, também o Projeto Mata Branca atua haverá, igualmente, atividades no decorrer da semana em escolas públicas municipais e estaduais.

Fonte:Assessoria de Imprensa do Conpam
Pedro Gomes de Matos Neto – 85 b9984.440 e 3101.123
Ranne Almeida - 85 9978.7019 e 3101.1234


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IRMÃ DULCE: EXEMPLO DE AMOR AO PRÓXIMO VAI SER BEATIFICADA



Irmã Dulce, o Anjo Bom do Brasil
 Irmã Dulce entrou na lista dos pacifistas por seu exemplo de amor ao próximo, traduzido pelo incansável trabalho em favor dos pobres. Nem os sérios problemas de saúde, que a afligiram nos últimos 30 anos de vida, a impediram de criar e manter a instituição filantrópica hoje denominada Obras Sociais de Irmã Dulce. A religiosa baiana será beatificada e a cerimônia está marcada para 22 de maio, no Parque de Exposições de Salvador. Mareria completa em JM Reportagens.

No dia 13 de março de 1992, Irmã Dulce deixou o corpo físico. Anos antes, mesmo fragilizada, com 70% da capacidade respiratória comprometida, ela não descuidava na busca por melhorias para a instituição que criou, visando receber doentes pobres
.
Sua preocupação com os menos favorecidos começou quando ela ainda era bem jovem. Nascida em 26 de maio de 1914, em Salvador, a menina recebeu o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes. Filha do dentista Augusto Lopes Pontes e de D. Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes. De acordo com sua biografia, foi uma menina alegre e, como poucas, gostava tanto de boneca como de soltar pipas e torcer pelo Esporte Clube Ypiranda.

Com a idade de sete anos ficou órfã de mãe. No ano seguinte, fez a primeira comunhão e logo apresentou as características que a marcariam: a coragem e o senso de justiça. Aos 13 anos, a menina Rita costumava acolher em casa mendigos e doentes, a ponto de sua casa na Rua da Independência, 61, no bairro de Nazaré, em Salvador, ser conhecida como “A Portaria de São Francisco”.

Aos poucos, a vontade de dedicar-se à vida religiosa foi surgindo. Em 1933, formou-se professora e em seguida entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe, onde em 15 de agosto de 1934, aos 20 anos, foi ordenada freira. Rita então passou a ser chamada de Irmã Dulce, o nome de sua mãe.

Como freira e professora, começou a trabalhar no colégio mantido por sua congregação no bairro da Massaranduba, em Salvador. Mas, era com os pobres diretamente que Irmã Dulce desejava cumprir sua missão. Desse modo, em 1935, passou a dar assistência à comunidade pobre de Alagados e de Itapagipe, na Cidade Baixa. Daí não parou mais.

Em 1936, fundou a União Operária São Francisco, primeiro movimento cristão operário da Bahia. No ano seguinte, com o Frei Hildebrando Kruthaup, criou o Círculo Operário da Bahia, e em 1939, Irmã Dulce inaugurou o Colégio Santo Antônio, escola pública voltada para operários e filhos de operários, no bairro da Massaranduba.

Para abrigar doentes, moradores de rua, chegou a invadir cinco casas na Ilha dos Ratos, Expulsa, passou dez anos de um lado para o outro, levando os seus doentes, até conseguir permissão para instalá-los num galinheiro, transformado em albergue, no Convento Santo Antônio.

Ali, a partir da criação do Hospital Santo Antonio, surgiu o complexo médico, social e educacional que recebe pobres da Bahia e de todo o Brasil. Sobre essa obra dizia ela: “Quando nenhum hospital quiser aceitar algum paciente, nós aceitaremos. Essa é a última porta e por isso eu não posso fechá-la.” A força do amor de Irmã Dulce fez o trabalhoser reconhecido no Brasil e exterior.

Em 1988, ela foi indicada pelo então presidente da República, José Sarney, com o apoio da Rainha Sílvia, da Suécia, para o Prêmio Nobel da Paz. Por duas ocasiões, o Papa João Paulo II esteve com Irmã Dulce. Da última vez, em 1991, ele esteve no Convento Santo Antônio para visitá-la, já doente e acamada.

Quando faleceu, Irmã Dulce teve seu corpo velado na Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, uma das mais tradicionais de Salvador. No velório, estavam desde políticos, empresários e artistas a pessoas simples e anônimas. São muitos os depoimentos de pessoas que dizem ter alcançado graças por intercessão de Irmã Dulce.

O Vaticano acolheu como milagre atribuído à Irmã Dulce um caso ocorrido com uma mulher há dez anos, que foi desenganada pelos médicos em decorrência de uma grave hemorragia pós-parto. Em depoimento para o processo de canonização, os parentes contaram que chamaram um padre para rezar pela agonizante e este pediu pela intercessão de irmã Dulce, que salvou a mulher.

Com informações do site oficial das Obras Sociais de Irmã Dulce - http://www.irmadulce.org.br

Fonte: Agência da Boa Notícia - (fone: 3224 5509)


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